FGTS: 'liberdade de expressão não significa promover acusações falsas', diz Lindbergh após ataques de Ciro (vídeo)
O ex-ministro insinuou, sem provas, que o presidente Lula recebeu propina para beneficiar bancos com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), demonstrou apoio nesta segunda-feira (9) à iniciativa anunciada pela Advocacia-Geral da União (AGU), que fez uma interpelação judicial contra o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) por acusações falsas e ofensivas contra o presidente Lula.
Em vídeo divulgado no mês de março, o ex-ministro insinuou que Lula recebeu propina para beneficiar bancos com o FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Ciro afirmou que o petista “segue na sua história de encher os bolsos dos banqueiros enquanto fragiliza a população brasileira”.
O parlamentar comentou sobre a iniciativa da AGU, comandada por Jorge Messias. "Não se trata de censura, mas de exigir responsabilidade por imputações graves à honra do chefe de Estado, que exigem comprovação, sob pena de infligir consequências jurídicas ao interpelado por veicular acusações inverídicas", escreveu Lindbergh na rede social X.
"A liberdade de expressão protege opiniões, críticas e discordâncias. Mas não acoberta acusações falsas de corrupção, especialmente quando feitas de forma deliberada para atacar a credibilidade do presidente da República e fomentar desinformação".
De acordo com a AGU, nas falas do ex-ministro houve atribuição dos crimes de corrupção e peculato (apropriação de bens públicos). A advocacia pediu que o ex-ministro desse “explicações pertinentes quanto às declarações inverídicas que apresentou nos vídeos, apresentando as provas que supostamente detenha a respeito das afirmações que aduziu”.
No último sábado (7), Ciro afirmou que não existiram ofensas pessoais a Lula nas palavras. "Não o ofendi em nada em minhas exposições das políticas de agiotagem do governo. São os fatos e somente os fatos que o ofenderam."
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