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Resposta à guerra de Israel contra o Irã deve ser uma frente mundial contra o sionismo e o imperialismo, diz José Reinaldo

É urgente mobilizar os povos para resistir e lutar contr a escalada belicista do sionismo e do imperialismo

Manifestação anti-imperialista quando ocorreu a derrota dos EUA no Afeganistão (Foto: Reuters)
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Por José Reinaldo Carvalho, 247 - O início de uma guerra aberta por parte do estado pária de Israel contra a República Islâmica do Irã inaugura uma fase ainda mais perigosa e dramática da conjuntura internacional. Trata-se de um ato criminoso que ameaça não apenas a soberania de um país soberano do Oriente Médio, mas também a paz regional e a segurança mundial. Diante dessa escalada belicista, torna-se urgente e imperativo organizar uma ampla frente mundial de povos, nações e forças progressistas contra o sionismo e o imperialismo.

Não se trata de um confronto isolado, mas do aprofundamento de uma política agressiva de décadas por parte do imperialismo estadunidense e de seu aliado sionista no Oriente Médio. A guerra contra o Irã é uma extensão da guerra permanente movida contra a Palestina, contra o Líbano, contra a Síria, contra o Iêmen, contra o Iraque. É uma peça no tabuleiro mais amplo da dominação imperialista, que busca sufocar toda nação que ouse resistir aos planos agressivos dos EUA e Israel.

Israel, que desrespeita sistematicamente resoluções da ONU e viola sistematicamente o direito internacional, mais uma vez age confiando na impunidade. Trata-se de um estado que se arroga o direito de atacar seus vizinhos sob o pretexto da “autodefesa”, ao mesmo tempo em que mantém um regime de apartheid sobre o povo palestino e promove genocídio em Gaza. A cumplicidade das potências ocidentais, com os Estados Unidos à frente, fornece a cobertura diplomática e militar para que Tel Aviv continue sua marcha destrutiva.

O Irã, por sua vez, representa hoje um símbolo de soberania e resistência nacional. Por mais de quatro décadas, tem enfrentado sanções brutais, ameaças militares e uma permanente campanha de difamação midiática. O país persa é alvo de ataques por sua firme postura anti-imperialista e por seu apoio à resistência palestina e libanesa.

Diante desse cenário, os povos do mundo não podem permanecer inertes. É necessário levantar a bandeira do internacionalismo, da solidariedade entre as nações oprimidas e do direito dos povos à autodeterminação. A luta contra o sionismo não é uma luta contra os judeus – que, aliás, também são vítimas do militarismo racista que governa Israel –, mas uma luta contra um regime colonial, racista, belicista e opressor, que só se sustenta com o apoio direto do imperialismo.

A hora é de unidade. Uma frente mundial contra o sionismo e o imperialismo deve reunir partidos progressistas, movimentos populares, governos independentes, intelectuais, religiosos e artistas. Deve mobilizar consciências, ruas e parlamentos. Deve fazer ecoar, nos quatro cantos do mundo, um grito por justiça, soberania e paz.

É hora de denunciar, com veemência, que o maior perigo à paz mundial hoje é o eixo Estados Unidos-Israel-Otan. É preciso exigir o fim imediato da agressão ao Irã, a retirada de todas as tropas estrangeiras da região, o reconhecimento pleno do Estado Palestino com capital em Jerusalém Oriental, e o desmantelamento do aparato colonial israelense.

A história nos ensina que o imperialismo não é invencível. A derrota dos Estados Unidos no Vietnã, no Iraque, Afeganistão e o fracasso de sua guerra híbrida contra a Venezuela, Cuba e Nicarágua mostram que é possível resistir. A resistência heroica dos povos palestino, libanês, iemenita, iraquiano, sírio e iraniano também mostra que a dignidade ainda vive no coração do Oriente Médio.

Como afirmou recentemente o líder da Revolução Islâmica do Irã, aiatolá Ali Khamenei, “o futuro pertence aos povos que resistem”. Que este futuro comece agora, com uma frente mundial contra a guerra, o sionismo e o imperialismo. É o dever de todos os que defendem a justiça, a paz e a liberdade.

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