Estados Unidos prometem defender Israel caso o Irã contra-ataque
O chefe da Casa Branca afirmou que foi avisado previamente sobre os ataques de Israel ao Irã
247 - O secretário de Estad dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que os ataques foram "unilaterais" e que o Irã não deve atacar locais americanos em retaliação, mas não diz se Washington ajudará Israel a se defender da resposta do Irã.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que recebeu informações antecipadas sobre os ataques realizados por Israel contra o Irã. A declaração foi dada em entrevista à emissora Fox News e repercutida internacionalmente nesta quinta-feira (13).
Trump declarou que "o Irã não pode ter uma bomba nuclear e esperamos voltar à mesa de negociação. Veremos."
A fala do presidente norte-americano confirma que a operação israelense contra alvos em território iraniano contou, ao menos, com o conhecimento prévio de Washington. O comentário de Trump também reforça a estratégia de sua istração de manter máxima pressão sobre o governo iraniano, mesmo em um contexto de tensões militares crescentes no Oriente Médio.
A afirmação de que o Irã "não pode ter uma bomba nuclear" repete a retórica tradicional da política externa norte-americana, que considera a possibilidade de um Irã nuclearizada uma ameaça à estabilidade regional e à segurança de aliados, como Israel e Arábia Saudita.
Desde a saída unilateral dos EUA do Acordo Nuclear de 2015, sob a primeira istração Trump, as relações entre Teerã e Washington deterioraram-se severamente. A volta ao poder do republicano reacendeu os debates sobre o futuro da política nuclear iraniana e a possibilidade de retomar negociações multilaterais, embora sem sinais concretos de distensão até o momento.
Israel, por sua vez, intensificou nos últimos meses suas ações contra o que considera instalações militares e nucleares iranianas.
Com a revelação de Trump de que os Estados Unidos foram informados previamente sobre os ataques, aumentam os questionamentos sobre o nível de coordenação entre Washington e Tel Aviv nessas ações, que podem provocar novas escaladas na região.
A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos, temendo que um confronto direto entre Irã e Israel, com envolvimento norte-americano, possa desencadear uma crise de proporções ainda mais graves no Oriente Médio.
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