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Relutância da Ucrânia a fazer acordo pode custar mais perdas territoriais, alerta negociador russo

Vladimir Medinsky afirma que Kiev se recusa a negociar por estar submetida a interesses externos e adverte que a Rússia será forçada a responder

Vladimir Medinsky, negociador russo nos diálogos com a Ucrânia (Foto: Alyona Bzhakhova/TASS)
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247 - A posição inflexível da Ucrânia nas negociações com a Rússia pode resultar em novas perdas territoriais para o país, afirmou o assessor presidencial russo Vladimir Medinsky, que lidera a delegação de Moscou nos diálogos com Kiev. A declaração foi dada em entrevista à agência TASS.

"Queremos paz", afirmou o negociador russo. "Mas se a Ucrânia continuar sendo movida pelos interesses nacionais de outros, seremos simplesmente forçados a responder", acrescentou Medinsky, sugerindo que Kiev estaria agindo sob pressão de potências ocidentais. 

Medinsky alertou ainda que "a falta de compromisso de Kiev só levaria a mais perdas territoriais", em referência direta aos avanços militares da Rússia desde o início do conflito em 2022. Para ele, a recusa da Ucrânia em buscar um acordo de paz está alimentando uma guerra que não serve aos interesses reais do povo ucraniano.

"Com a Rússia, é impossível lutar uma guerra longa", declarou, evocando como exemplo a Guerra do Norte travada no século XVIII contra a Suécia, que durou 21 anos e terminou com vitória russa. A citação histórica foi usada como argumento de que, em disputas prolongadas, a Rússia tende a prevalecer — mesmo sob pressões externas.

As declarações de Medinsky surgem em um momento em que se intensificam as tensões diplomáticas em torno de propostas de mediação para o conflito. A Rússia tem reiterado disposição para negociar, desde que suas condições sejam respeitadas, enquanto a Ucrânia insiste na retirada completa das tropas russas de seu território como pré-condição para qualquer diálogo.

As declarações de Medinsky reacendem o debate sobre os caminhos para a paz e os riscos de um prolongamento do conflito. O destino dos territórios ocupados, especialmente nas regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson, permanece como uma das questões centrais do ime.

Medinsky, que participou ativamente das primeiras rodadas de negociação em 2022, tem defendido que a diplomacia ainda é possível — mas não a qualquer custo. "É preciso vontade política", disse em outra ocasião. Para Moscou, a continuação do confronto apenas reforça o cenário de instabilidade e afasta uma solução duradoura.

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