Moraes determinou que prisão de Cid fosse cumprida sem espetacularização
Ministro do STF pediu discrição à PF ao determinar prisão do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, mas revogou a medida minutos depois
247 - Ao autorizar a prisão preventiva do tenente-coronel Mauro Cid, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a medida fosse cumprida com total discrição e sem qualquer tipo de exposição pública. A decisão, no entanto, foi revogada pouco tempo depois. As informações são da CNN Brasil.
“A autoridade policial responsável pelo cumprimento do mandado deverá evitar a exposição indevida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática”, escreveu Moraes no documento.
Mesmo com a revogação da prisão, Cid foi conduzido à sede da Polícia Federal, em Brasília, na manhã desta sexta-feira (13), para prestar novo depoimento no âmbito das investigações que apuram uma suposta tentativa de fuga do país. A suspeita é de que o militar, que é delator na investigação sobre tentativa de golpe de Estado, tenha tentado obter cidadania portuguesa com apoio do ex-ministro do Turismo Gilson Machado.
Segundo apurações da PF, Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal no Recife, em maio de 2025, para viabilizar a emissão de um aporte português em nome de Mauro Cid. O ex-ministro foi preso nesta sexta-feira, também por ordem de Moraes.
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