Família de Mauro Cid, suspeito de planejar fuga, está nos EUA
Ação da PF nesta sexta contra o ex-ajudante de ordens ocorreu após PGR identificar risco de fuga do militar, réu por tentativa de golpe
247 - O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma representação na qual solicitou a prisão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e do ex-ministro do Turismo Gilson Machado. O pedido de prisão do militar foi expedido, segundo o g1, após seus familiares deixarem o Brasil.
Nesta sexta-feira (13), agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão contra Cid. Ele, porém, não chegou a ser preso porque o mandado foi revogado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Gilson Machado, contudo, foi preso no Recife no início da manhã pela suspeita de que tenha tentado ajudar Mauro Cid a obter um aporte português.
Ainda de acordo com a reportagem, a medida foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes pela Procuradoria-Geral da República (PGR) após a saída do país de familiares de Mauro Cid, o que levantou suspeitas sobre uma possível tentativa de obstrução das investigações.
Segundo o documento, em maio de 2025, os pais, a esposa e as filhas do ex-ajudante de ordens embarcaram em um voo com destino a Los Angeles, nos Estados Unidos, com escala no Panamá. A ausência de registros migratórios referentes à saída de uma das filhas de Cid chamou a atenção das autoridades.
Cid é um dos 31 réus — ao lado de Jair Bolsonaro — na ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado que visava reverter o resultado das eleições presidenciais de 2022 e manter o então presidente no poder. A denúncia apresentada pela PGR inclui crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa.
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