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Mensagens atribuídas a Cid enfraquecem delação e fortalecem defesas de Bolsonaro e Braga Netto

Conversas via Instagram atribuídas ao ex-ajudante de Bolsonaro animam defesas e são usadas para questionar a credibilidade da colaboração premiada

Mauro Cid no STF - 09/06/2025 (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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247 - Mensagens publicadas em uma conta de Instagram supostamente controlada pelo tenente-coronel Mauro Cid reacenderam a estratégia de descredibilizar sua delação premiada, utilizada por advogados dos acusados de participação na tentativa de golpe investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), informa o jornal O Globo. Reportagem da revista Veja revelou a existência da conta “@gabrielar702”, usada para atacar a delação, o STF e a Polícia Federal.

As revelações deram novo fôlego às defesas de Jair Bolsonaro (PL) e do general Walter Braga Netto, que até então itiam, nos bastidores, a dificuldade de contrariar os relatos de Cid no processo. Com o novo elemento, os advogados buscam demonstrar que o ex-ajudante de ordens não seria confiável como delator, sustentando a tese de que ele estaria, nos bastidores, negando o que disse oficialmente.

A ofensiva das defesas ganhou um novo capítulo na noite de sexta-feira (13), quando o ministro Alexandre de Moraes determinou que a empresa Meta fornecesse, em 24 horas, os dados relacionados ao perfil, como s, IPs e mensagens da conta. Logo em seguida, os advogados de Braga Netto protocolaram uma nova petição solicitando informações detalhadas: data e hora da criação da conta, histórico de os, dispositivos utilizados, geolocalização, alterações de nome e foto de perfil.

“Também é de interesse desta Defesa que a situação seja efetivamente esclarecida e investigada, considerando que pode vir a corroborar as irregularidades já expostas do acordo de colaboração”, afirmaram os advogados do general na petição.

Já a defesa de Bolsonaro abordou o assunto diretamente durante o depoimento de Cid ao STF na segunda-feira (9). O advogado Celso Vilardi questionou: “o senhor falou da delação por um perfil no Instagram que não está no nome do senhor?”. Cid respondeu negativamente, mas o defensor insistiu: “conhece um perfil chamado @gabrielar702?”.

Diante da pergunta, o tenente-coronel hesitou e respondeu: “esse perfil, eu não sei se é da minha esposa, mas Gabriela é o nome da minha esposa”.

Ainda durante o depoimento, Cid reiterou que não havia conversado com jornalistas ou investigados sobre a delação, lembrando que todos os seus aparelhos eletrônicos haviam sido apreendidos pela PF e “revirados de ponta cabeça”.

De acordo com a Veja, as conversas atribuídas a Cid por meio do perfil no Instagram teriam ocorrido entre janeiro e março de 2024, com uma pessoa próxima a Bolsonaro. A defesa agora tenta usar esses diálogos para alegar contradições e enfraquecer a colaboração homologada pela Justiça.

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