Mauro Cid é preso pela PF por articular fuga com ex-ministro Gilson Machado
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é alvo de nova prisão preventiva após plano de evasão do país, segundo a PF
247 - O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) e réu por tentativa de golpe de Estado, foi preso nesta sexta-feira (13) pela Polícia Federal por envolvimento em uma tentativa de fuga articulada com o ex-ministro do Turismo Gilson Machado.
De acordo com a GloboNews, Cid teria tentado deixar o país utilizando um aporte português, supostamente viabilizado com a ajuda de Machado. A PF aponta que os dois articulavam a evasão clandestina com o objetivo de evitar o prosseguimento das investigações da Ação Penal 2.688/DF, que trata da tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.
A prisão de Gilson Machado foi efetuada no Recife (PE), também nesta sexta-feira. Já Cid se encontra atualmente na vila militar, de onde deverá ser transferido para uma unidade prisional do Exército.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentou que há fortes indícios de que Machado “buscou um aporte português para Mauro Cid com a intenção de viabilizar sua saída do país e, assim, impedir a aplicação da lei penal”. Em manifestação assinada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, o órgão afirma: “essa atuação ocorreu possivelmente para viabilizar a evasão do país do réu Mauro Cesar Barbosa Cid, com o objetivo de se furtar à aplicação da lei penal, tendo em vista a proximidade do encerramento da instrução processual”.
A tentativa de fuga representa, segundo a PF e a PGR, uma ameaça concreta ao andamento do processo e à aplicação da Justiça, o que motivou as prisões preventivas. As autoridades agora aprofundam a apuração sobre o alcance da rede de apoio à evasão e os vínculos entre os investigados.
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