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Rachel Vargas

Jornalista há 20 anos, atuou nas principais redações do país, como Correio Braziliense, Jornal de Brasília, TV Band, TV Justiça, Record TV e CNN. Há dois anos, começou a atuar em consultorias políticas e se especializou como consultora de relações institucionais e governamentais, função que também exerce na Ágora Advocacy.

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IOF: governo recua, mas novas medidas podem ser inócuas se não houver corte de gastos

Parte das medidas - que ainda serão discutidas com Lula - continuam desagradando os mesmos críticos do IOF: bancos e empresários

Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda)

Ao anunciar as novas medidas que serão apresentadas como forma de compensar o recuo sobre o decreto que alterou a cobrança do IOF, o ministério da Fazenda evitou uma derrota no Congresso. O presidente da Câmara, Hugo Motta, chegou a dizer, no fim de semana, que pautaria, nesta terça-feira, o projeto para sustar os efeitos do decreto. Se acontecesse, certamente o governo seria derrotado. Mas, não foi necessário.

Na noite de ontem, Fernando Haddad levou à mesa de negociações soluções que devem ser enviadas ao Congresso como forma de aumentar a arrecadação e, deixar de lado, o fantasma do IOF. Apesar disso, parte das medidas - que ainda serão discutidas com Lula - continuam desagradando os mesmos críticos do IOF: bancos e empresários. Mudanças na tributação da renda fixa já geram burburinho nos bastidores. A tendência é de que a pressão cresça e o governo tenha dificuldades com o texto - provavelmente uma Medida Provisória - ou tenha de se contentar com a desidratação da matéria.

O problema é que toda conversa que se dá em torno deste tema acaba na mesma pergunta: e o corte de gastos? Enquanto ninguém responde, o Executivo estuda novos programas sociais e a concessão de créditos para motoboys. A reclamação geral é de que o Palácio do Planalto e a Fazenda só pensam em arrecadar, sem nenhuma contrapartida. Aliás, cortar na própria carne seria a maior demonstração de resiliência e maturidade da política e do empresariado. Mas, ninguém está disposto a dar o primeiro o. O ideal seria o exemplo partir do próprio governo.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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