Ministério de Minas e Energia reforça parceria energética na Cúpula Brasil-Caribe
Segundo o ministro Alexandre Silveira, o país tem 'uma matriz majoritariamente limpa, programas de inclusão elétrica e sólida capacidade técnica'
247 - O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, defendeu nesta sexta-feira (13) investimentos em áreas de transição energética, integração regional e desenvolvimento sustentável. O titular da pasta esteve presente na Sessão Plenária da Cúpula Brasil-Caribe, em Brasília (DF). Com R$ 540,3 bilhões de investimentos, Transição e Segurança Energética é um dos eixos principais do MME dentro do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), relançado em 2023. O orçamento total do programa gira em torno de R$ 1,7 trilhão.
“O Brasil reúne grande experiência em planejamento energético estratégico, e isso constitui requisito para garantir uma transição energética justa, equilibrada e duradoura. Contamos com uma matriz majoritariamente limpa, programas consolidados de inclusão elétrica e sólida capacidade técnica nas áreas de geração, transmissão e biocombustíveis. Estamos prontos para compartilhar essa experiência com os países do Caribe, oferecendo soluções sustentáveis e inclusivas, alinhadas às particularidades e necessidades de cada nação da região”, disse o ministro.
O encontro reuniu chefes de Estado e autoridades de 17 países caribenhos, além de representantes de organismos regionais como a Organização Latino-Americana de Energia (OLADE), o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o objetivo de fortalecer os laços de cooperação política, econômica e social com a região.
Silveira participou das discussões com foco especial nas. Durante os encontros, o ministro destacou a disposição do governo brasileiro em apoiar os países caribenhos na superação de desafios estruturais ligados ao o à energia e à segurança energética.
A Sessão Plenária contou com a presença de autoridades de alto nível de 17 países. Participaram Dame Sandra Mason, presidenta de Barbados, e Lisa Cummins, ministra de Energia e Desenvolvimento Empresarial; Dame Froyla Tzalam, governadora-geral de Belize; Cordel Hyde, vice-primeiro-ministro e ministro de Recursos Naturais, Petróleo e Mineração de Belize; e Michel Chebat, ministro de Energia, Logística e Governança Eletrônica de Belize. Também estiveram presentes Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, e Vicente de la O Levy, ministro de Minas e Energia cubano; Lucille George-Wout, governadora de Curaçao; Dr. Mohamed Irfaan Ali, presidente da Guiana; e Vickram Bharrat, ministro dos Recursos Naturais da Guiana.
Representando o Haiti, participaram Edgard Leblanc Fils, presidente interino, e Raphaël Hosty, ministro dos Transportes e Telecomunicações. A delegação da Jamaica contou com o primeiro-ministro Andrew Holness, o ministro da Agricultura, Pesca e Mineração, Floyd Green, e o ministro de Estado para Energia e Transporte, William Hutchinson. Da República Dominicana, estiveram presentes o presidente Luis Abinader e o ministro de Minas e Energia, Joel Santos Echeverría. O Suriname foi representado pelo presidente Chan Santokhi e pelo ministro dos Recursos Naturais, Dr. David Abiamofo. Encerrando a lista, Trinidad e Tobago enviou sua presidenta, Christine Kangaloo, e o primeiro-ministro e ministro de Energia, Stuart Richard Young.
Durante a sessão, o presidente Lula reforçou o interesse do Brasil em ampliar a cooperação com os países caribenhos em áreas como energia renovável, petróleo, gás e minerais estratégicos.
“O Brasil está disposto a compartilhar sua experiência na expansão de fontes renováveis e no uso sustentável dos recursos naturais. Também temos interesse em cooperar nas áreas de petróleo, gás e minerais críticos para a transição energética. Estamos prontos para construir parcerias de longo prazo com base na confiança mútua e no benefício compartilhado”, disse.
A Cúpula reafirmou o compromisso do Brasil com uma agenda regional voltada à sustentabilidade, à segurança energética e à redução das desigualdades, por meio de uma diplomacia técnica ativa e propositiva. As iniciativas reforçam o papel do Ministério de Minas e Energia como articulador estratégico no processo de integração energética da América Latina e do Caribe.
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