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'É um ataque à esquerda e à democracia', diz Sâmia Bomfim sobre possível cassação de Glauber Braga

Deputado do Psol pode ser cassado por conta de uma reação à agressividade de um militante do movimento de extrema-direita MBL

Sâmia Bomfim (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
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247 - A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) criticou duramente a aprovação, pelo Conselho de Ética da Câmara, do parecer que pede a cassação do também deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) por quebra de decoro parlamentar.

O parecer afirma que o deputado “extrapolou dos direitos inerentes ao mandato, abusando, assim, das prerrogativas que possui”. O caso chegou ao Conselho de Ética a partir de uma representação do partido Novo. Braga responde à ação por ter agredido e expulsado da Casa um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), depois que ouviu insultos contra sua mãe.

A parlamentar qualificou a decisão como uma afronta à democracia que estabelece perigosos precedentes. "É um processo explícito de perseguição e antidemocrático. Não se trata da reação ao provocador do MBL", disse ela em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10) na Câmara. A deputada detalhou que o provocador do MBL foi sete vezes ao local de trabalho de Braga e provocou sua mãe, que veio a falecer poucos dias depois em decorrência de complicações de saúde. 

Bomfim também qualificou a punição aplicada pelo Conselho de Ética como "absolutamente desproporcional". "Isso abre um precedente contra qualquer parlamentar dos legislativos nacionais e dá um salvo-conduto a provocadores para utilizar de violência, permitindo a intimidação a parlamentares de esquerda", afirmou. 

"É um ataque à democracia", frisou. 

Ela ainda criticou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que, apesar de ter prometido não se envolver, não deu início à Ordem do Dia às 16h de quarta-feira (9), e sim por volta de 20h, próximo ao encerramento, evitando a votação do processo no Conselho de Ética. 

"Houve uma combinação geral", criticou.  

Na quarta-feira, o colegiado aprovou o parecer que pede a cassação do mandato de Braga por quebra de decoro parlamentar, com 13 votos contra 5. Braga alega ser vítima de perseguição política movida pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em parceria com o relator do processo, Paulo Magalhães (PSD-BA).

Sâmia Bomfim e Glauber Braga são casados e têm um filho. 

camara

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