Macron dá razão a Israel após bombardeio contra o Irã
Presidente francês cita direito de autodefesa israelense e pede “desescalada” após ataque
247 - Em postagem nas redes sociais, o presidente da França, Emmanuel Macron, saiu em defesa de Israel após o ataque aéreo promovido por Tel Aviv contra instalações estratégicas do Irã, incluindo centros militares, instalações nucleares e bases de liderança científica do programa nuclear iraniano. A declaração foi publicada nesta sexta-feira (13) e atribui a Israel o direito de “assegurar sua segurança”.
“Neste contexto, a França reafirma o direito de Israel a se proteger e a assegurar sua segurança”, afirmou Macron, que também condenou reiteradamente o programa nuclear iraniano. “A França já condenou diversas vezes o programa iraniano em curso e tomou todas as medidas diplomáticas nesse sentido”, escreveu.
O presidente francês revelou que, em resposta à escalada, realizou uma reunião do Conselho de Defesa e de Segurança Nacional. Segundo ele, a França adotará “todas as disposições para proteger nossos cidadãos, nossas instalações diplomáticas e militares na região”.
Chuva de mísseis e apelo por contenção - O bombardeio israelense ocorreu durante a madrugada e mobilizou, de acordo com as Forças de Defesa de Israel, mais de 200 aeronaves de combate. Ao todo, foram lançados 330 tipos de munições contra pelo menos 100 alvos em território iraniano. A justificativa, segundo autoridades israelenses, é de que o ataque teve caráter “preventivo”, com o objetivo de neutralizar ameaças que seriam iminentes.
Relatos da imprensa internacional informam que múltiplas explosões foram ouvidas na capital iraniana, Teerã. O governo do Irã classificou a ação como agressão injustificada.
Macron, no entanto, insistiu no chamado à cautela e apelou por esforços para evitar o agravamento do cenário no Oriente Médio. “Para não colocar em risco a estabilidade de toda a região, conclamo as partes à maior contenção e à desescalada”, escreveu o chefe de Estado francês.
Contatos diplomáticos e esforço internacional - Macron afirmou ainda que conversou com diversos líderes mundiais, em tentativa de articular uma resposta diplomática para a crise. “Hoje, dialoguei com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, o rei da Jordânia, o presidente dos Emirados Árabes Unidos, o emir do Catar, o chanceler alemão, o primeiro-ministro britânico e o presidente dos Estados Unidos”, relatou.
“A paz e a segurança de todos na região devem ser nossa bússola”, concluiu.
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