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General Estevam Theophilo é citado por Mauro Cid como potencial executor de plano golpista

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirma ao STF que general era visto como figura-chave para liderar ação militar, mas alugou que seu perfil é "legalista"

General Estevam Theophilo durante discurso em Brasília (Foto: Divulgação/Exército )
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247 - Em depoimento prestado nesta segunda-feira (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid detalhou a suposta participação do general Estevam Theophilo em articulações golpistas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Durante o interrogatório conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, Cid relatou que um assistente do general Theophilo esteve presente em uma reunião que discutia a possibilidade de um golpe de Estado. Segundo Cid, no meio militar, Theophilo era apontado como o general que, caso recebesse ordens, lideraria as tropas em uma ação golpista.

“Nas conversas, na boataria que rolava, [Estevam] Theophilo era o general que, se fosse dada as ordens, ele que faria, tomaria a frente das tropas e faria alguma coisa... Havia esse interesse do grupo em saber o que ele faria”, afirmou Cid.

Questionado por Moraes se Theophilo seria o encarregado de liderar a “execução final do golpe”, Cid respondeu:

“Sim, senhor. Tinha o general Theophilo, e outros generais que o pessoal levantava como ‘se fosse o comandante do Exército, faria’. Mas ficava muito na linha da especulação e das fake news, principalmente nos grupos militares.”

Apesar das especulações, Cid legou que o general possui um perfil "legalista":

“O general Theophilo sempre foi muito legalista, independente das ideias dele. Me relataram que ele não faria nada sem a ordem do Exército, um posicionamento muito legalista, sempre retrataram essa posição dele, de que ele nunca byaria a ordem do comandante do Exército ou até do presidente.”

O depoimento de Cid ocorre no contexto das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva. O general Estevam Theophilo já havia sido citado anteriormente em delações premiadas e depoimentos relacionados ao caso.

Em fevereiro de 2024, Theophilo prestou depoimento à Polícia Federal no Ceará, onde negou qualquer envolvimento em planos golpistas. Sua defesa argumenta que as acusações são infundadas e que o general sempre agiu dentro dos preceitos legais e constitucionais.

As investigações continuam em andamento no STF, com a expectativa de que novos depoimentos e provas sejam analisados nas próximas semanas.

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