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França vai às ruas em apoio à Flotilha da Liberdade

Esquerda sa convoca vigília em Paris e denuncia sequestro de ativistas por Israel após interceptação de navio humanitário

Flotilha da Liberdade (Foto: Reprodução Reuters )
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247 - O partido francês França Insubmissa (LFI) convocou nesta segunda-feira (9) manifestações em solidariedade à Coalizão da Flotilha Internacional pela Liberdade, após a interceptação do navio Madleen por forças israelenses. A embarcação levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza e foi abordada no sábado por comandos militares de Israel. A informação é da agência Prensa Latina.

Desde março, Gaza sofre um cerco total, agravado por bombardeios constantes e uma crise humanitária devastadora. No comunicado oficial, o partido expressou “indignação com os esforços israelenses para impedir a chegada de ajuda humanitária a uma população que já vive sob condições inumanas”.

A bordo do Madleen estavam 12 ativistas, entre eles a conhecida ambientalista sueca Greta Thunberg e a eurodeputada Rima Hassan, integrante da própria LFI. Segundo a Coalizão da Flotilha Internacional pela Liberdade — plataforma cujo lema é “Navegar até que a Palestina seja livre” —, o grupo transportava alimentos e produtos essenciais à sobrevivência da população de Gaza. A interceptação, segundo a Coalizão, configuraria um ato de “sequestro de trabalhadores humanitários”.

O governo israelense alegou motivos de segurança para justificar a ação militar, afirmando que os ativistas seriam posteriormente repatriados.

Pouco antes de perder contato com os ageiros do navio, o líder do LFI, Jean-Luc Mélenchon, escreveu em sua conta na rede X (antigo Twitter): “A eurodeputada Rima Hassan e os demais membros da flotilha estão em perigo. Seu único crime é tentar levar comida aos famintos”. Ele também denunciou que a interceptação representa um “ataque ao direito internacional e uma afronta à dignidade humana”.

A ação contra o navio humanitário gerou forte reação em setores progressistas da sociedade sa e europeia. “A tentativa de silenciar vozes solidárias e impedir a entrega de alimentos a uma população sitiada mostra o grau de impunidade com que age o governo de Israel”, declarou o LFI em nota pública. “Convidamos todos e todas que acreditam na justiça e na paz a se unirem a esta vigília e exigirem o fim do bloqueio de Gaza”, conclui o comunicado.

A presença de Greta Thunberg na embarcação também gerou comoção internacional. Conhecida por sua atuação em defesa do clima e dos direitos humanos, a ativista já havia se manifestado sobre a crise em Gaza anteriormente. Ainda não há informações confirmadas sobre o paradeiro de Thunberg, Hassan e os demais ocupantes do Madleen.

A França, por meio de seu Ministério das Relações Exteriores, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o episódio. No entanto, diante da mobilização popular e do envolvimento direto de uma eurodeputada sa, espera-se que o governo venha a se posicionar nos próximos dias.

As manifestações organizadas pelo LFI, iniciadas com a bvigília da madrugada desta segunda-feira na Praça da República, em Paris, devem se repetir em outras cidades do país ao longo da semana. A expectativa é de que a pressão popular se some aos esforços diplomáticos para exigir a libertação dos ativistas e o fim do bloqueio à Faixa de Gaza.

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