Cardeais se reúnem na Capela Sistina para definir novo Papa; resultado sai a qualquer momento

247 - Os 133 cardeais eleitores que participaram do conclave que escolherá o novo papa entraram na Capela Sistina por volta das 11h30 (horário de Brasília) para a votação que inicia nesta quarta-feira (7). Na sequência, eles prestam juramento para seguir às normas prescritas e vão para o período de isolamento até que haja consenso sobre a escolha do novo líder da Igreja Católica.

Antes de ingressarem na Sistina, os cardeais participaram da missa “Pro Eligendo Romando Pontifice”, que, segundo o Vaticano, contou com a presença de 5 mil pessoas.

Após o juramento, os cardeais ficarão de portas fechadas e longe das câmeras. O primeiro o do isolamento é a a meditação de Cantalamessa. Na sequência, o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, pergunta aos eleitores se devem prosseguir para a primeira votação. Neste caso, uma maioria simples é suficiente.

Se decidirem seguir, ocorre um sorteio que define nove cardeais com funções específicas no processo: três escrutinadores (contam os votos), três infirmarii (recolhem os votos dos doentes) e três revisores (verificam a apuração).Cada cardeal escreve em sua cédula o nome do escolhido, sob a frase latina "Eligo in Summum Pontificem" ("Elejo como Sumo Pontífice"). Depois, todos caminham, do mais velho ao mais jovem, até o altar, onde fazem um novo juramento e depositam seus votos.

A expectativa é de que a primeira fumaça — resultado da queima das cédulas — suba por volta das 19h ou 19h30 (14h ou 14h30 em Brasília). A cor da fumaça indicará o resultado: preta, se não houver consenso; branca, se o novo papa tiver sido escolhido com pelo menos 89 votos.

Caso o pontífice não seja eleito já nesta quarta-feira, o conclave segue a partir da quinta-feira (8), com até quatro votações diárias, divididas em duas sessões. Em cada uma, uma nova fumaça sinaliza o andamento do processo ao mundo exterior.

Com a Capela Sistina lacrada e o o completamente , a expectativa dos fiéis e da imprensa se concentra agora na chaminé: um dos símbolos mais emblemáticos da eleição papal.