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Queda no preço da cesta básica estimula consumo e pode beneficiar pequenos negócios

Redução no custo dos alimentos em 15 capitais abre espaço no orçamento das famílias e pode impulsionar o comércio local e os empreendedores de bairro

Consumidores olham produtos em loja atacadista em Buenos Aires 10/05/2024 (Foto: REUTERS/Irina Dambrauskas)
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247 - A queda no preço da cesta básica registrada em maio em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese pode representar um alívio no orçamento das famílias e um impulso significativo para os pequenos negócios. A análise é do Sebrae, que vê nesse movimento uma oportunidade para fortalecer o comércio local, com potencial aumento na demanda por produtos e serviços oferecidos por micro e pequenos empreendedores.

Os dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indicam que, na comparação com abril, o valor médio da cesta básica caiu em cidades como Recife (-2,56%), Belo Horizonte (-2,50%) e Fortaleza (-2,42%). Segundo Giovanni Beviláqua, coordenador de o a Crédito e Investimentos do Sebrae, a redução no custo dos alimentos pode ampliar o poder de compra dos consumidores, gerando reflexos positivos na economia de bairro. “Onde a redução foi mais significativa, os consumidores terão um pouco mais de fôlego no orçamento. Isso significa que, com o custo dos alimentos essenciais menor, as pessoas podem direcionar parte do dinheiro que antes era reservado para a alimentação para outras despesas”, afirmou.

Essa melhora no orçamento doméstico tende a beneficiar especialmente os empreendedores locais, como donos de mercados, salões de beleza, restaurantes e outros estabelecimentos de vizinhança. Com maior liquidez, o consumidor tende a circular mais pelo comércio da região, estimulando a geração de renda e de empregos.

Apesar do alívio registrado em maio, o cenário ainda exige cautela. Quando comparados os dados com o mesmo período do ano ado, os preços da cesta básica seguem em alta em 16 das 17 capitais analisadas. Em Natal, o aumento acumulado foi de 0,77%, e em Vitória, a elevação chegou a 8,43%. Já no recorte de janeiro a maio, todas as capitais tiveram aumento nos preços dos alimentos, com variações entre 2,48%, em Campo Grande, e 9,09%, em Belém.

Diante disso, Beviláqua alerta para os desafios que ainda persistem para os pequenos empreendedores. “Apesar da queda em maio, o custo da cesta básica ainda está alto no acumulado do ano em muitas capitais, e a inflação geral da economia brasileira continua sendo um desafio. O crescimento econômico do país é moderado e os custos para os pequenos negócios, como energia e transporte, ainda pressionam as margens de lucro”, avaliou.

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