Ibama atrasa transição energética com falta de resposta sobre Margem Equatorial, diz Silveira
Ministro discursou em evento voltado ao setor de gás natural em Brasília
247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, voltou a criticar, nesta terça-feira (8), a demora na análise do pedido da Petrobras ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), para autorizaar a perfuração na Margem Equatorial, na região do Amapá.
"Nós compreendemos que o atraso do Ibama na emissão desse licenciamento para pesquisa da Margem Equatorial atrasa, inclusive, a transição energética. Porque nós temos naquela região um petróleo descarbonizado, mais leve do que é ofertado hoje ao mundo”, disse Silveira durante o Gás Week, evento realizado em Brasília, voltado ao setor de gás natural. A declaração foi citada pelo Correio Braziliense.
Silveira enfatizou que o “petróleo não é uma questão de oferta, é uma questão de demanda”. “Enquanto o mundo demandar, alguém vai ofertar”, destacou.
“E não vai ser o povo brasileiro que vai deixar de ofertar o petróleo mais descarbonizado, já que tem tanta expertise, na segurança, tanto de pesquisa quanto de exploração, que vai pagar essa conta”, emendou.
“Não seria razoável com uma empresa com a robustez da Petrobras, com a importância que ela tem para o país, com a sua energia, com a sua expertise, com os melhores técnicos do planeta em exploração e produção, fossem deslocados para poder explorar fora do país”, completou o ministro.
Em sua fala, Silveira também criticou os oligopólios no setor de gás criados desde o início de processo de privatização. Ele também cobrou da ANP (Agência Nacional de Petróleo) a regulamentação do programa Gás Para Empregar.
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