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Brasil viveu sua maior crise econômica e caiu no colo do FMI quando não era autossuficiente em petróleo e os preços dispararam

Escassez de óleo e gás foi uma das principais causas da crise da dívida externa no fim da ditadura militar

Logo do FMI (Foto: REUTERS/Yuri Gripas)
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247 – A história econômica do Brasil mostra que a falta de autossuficiência em petróleo foi determinante para a maior crise econômica do país. Durante a década de 1970, o chamado "milagre econômico" da ditadura militar foi interrompido abruptamente pelo choque do petróleo, quando os preços da commodity dispararam no mercado internacional. Sem produção interna suficiente para suprir a demanda, o Brasil viu sua dívida externa explodir, no governo do general João Figueiredo, e entrou em uma grave crise econômica que duraria décadas, com o Brasil caindo no colo do Fundo Monetário Internacional.

A dependência do petróleo importado tornou-se um dos maiores gargalos da economia brasileira, resultando em pressão inflacionária, aumento do déficit externo e endividamento progressivo com credores internacionais. O país se viu refém das flutuações dos preços do barril, sem condições de influenciar diretamente a sua economia energética. Foi apenas com a descoberta do pré-sal, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o Brasil conseguiu romper esse ciclo de dependência.

Na época da descoberta das reservas do pré-sal, a reação da grande mídia, especialmente de veículos alinhados ao imperialismo, como o Globo, foi marcada por uma intensa campanha de desinformação e pessimismo. Diversas reportagens previam que a exploração seria inviável ou até mesmo prejudicial ao país. Entretanto, o Brasil se tornou hoje um dos maiores produtores e exportadores mundiais de petróleo, garantindo soberania energética e uma fonte estratégica de receitas para o desenvolvimento nacional.

Agora, mesmo após o sucesso do pré-sal, uma situação semelhante ocorre com a Margem Equatorial, especialmente na costa do Amapá, que é vital para garantir soberania energética ao País. A mesma imprensa que tentou deslegitimar o pré-sal agora se opõe à exploração dessa nova fronteira petrolífera. Enquanto empresas estrangeiras, como ExxonMobil e Total, exploram petróleo na Guiana e no Suriname sem contestação, no Brasil há uma campanha para impedir que o país usufrua de seus próprios recursos.

O debate sobre a exploração na Margem Equatorial não pode ser conduzido com desinformação e interesses estrangeiros. O Brasil já pagou um alto preço no ado por sua dependência de combustíveis importados. Aprender com essa história e garantir que o país continue expandindo sua produção petrolífera é essencial para manter a soberania econômica e energética.

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