Rodrigo Pacheco estava na mira de grupo que assassinou advogado
Senador é citado como alvo de interesse em material apreendido pela PF; grupo é investigado por assassinato e venda de sentenças judiciais
247 - O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que presidiu o Senado Federal até fevereiro de 2025, foi citado como possível alvo de um grupo criminoso investigado por envolvimento com espionagem, assassinato e venda de sentenças judiciais. A informação é do g1.
Segundo investigadores que acompanham o caso, Pacheco “se encontrava na mira” do grupo. No entanto, ainda não está claro o grau de monitoramento a que ele foi submetido nem o motivo do interesse. Essas respostas dependem da análise completa do material apreendido.
A Polícia Federal cumpriu hoje cinco mandados de prisão, expedidos pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os alvos são militares da ativa e da reserva, suspeitos de integrar o grupo acusado de executar o advogado Roberto Zampieri com dez tiros, no estado do Mato Grosso.
Durante a investigação do assassinato, a Polícia Civil identificou indícios de um esquema de venda de sentenças em diversos tribunais do país, incluindo o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Diante da gravidade e do envolvimento de autoridades com foro privilegiado, o caso foi encaminhado ao STF.
O grupo mantinha anotações com uma “tabela de preços” para serviços de monitoramento. A espionagem de ministros do Supremo custaria R$ 250 mil. Para senadores, o valor era de R$ 150 mil, e para deputados, R$ 100 mil. Havia também registros relacionados à vigilância de “figuras normais”.
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