Cid nega ter sido coagido a delatar e diz que áudio vazado foi "desabafo"
O tenente-coronel prestou depoimento nesta segunda-feira
247 – O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (9), que não sofreu qualquer tipo de coação para firmar o acordo de delação premiada no caso que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Questionado pelo ministro Alexandre de Moraes sobre os áudios divulgados pela revista Veja — nos quais dizia ter sido pressionado a fazer a delação —, Cid alegou que se tratava apenas de um desabafo em conversa privada com um amigo.
“Foi um vazamento de áudio sem meu consentimento, um desabafo de um momento difícil que eu e minha família estávamos ando. Eu, vendo minha carreira militar desabando, minha vida financeira desabando, isso gerou uma crise psicológica muito grande e me levou a um certo desabafo a amigos — nada de maneira oficial ou acusatória”, afirmou durante o interrogatório.
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