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BNDES e governo Lula lançam projeto para levar comida saudável da agricultura familiar às escolas do Acre

Iniciativa recebe R$ 24 mi do Fundo Amazônia e apoia povos indígenas, extrativistas e ribeirinhos com foco em produção sustentável e segurança alimentar

(Foto: Reprodução/Agência Brasil )
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247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciaram nesta sexta-feira (23) a aprovação do primeiro projeto da chamada pública Amazônia na Escola: Comida Saudável e Sustentável. A informação é da Agência BNDES de Notícias. Batizada de Nosso Paneiro, a iniciativa receberá R$ 24 milhões do Fundo Amazônia para fortalecer a agricultura familiar e garantir alimentação escolar saudável no Acre, em uma articulação que envolve ainda os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A proposta é a primeira de uma série de ações do BNDES na Amazônia que antecedem a COP30. Ela integra uma estratégia que alia produção sustentável, valorização das culturas locais e políticas públicas de segurança alimentar. O projeto apoiará populações indígenas, famílias rurais, assentados, extrativistas e ribeirinhos acreanos, fortalecendo suas capacidades produtivas e promovendo a compra de seus alimentos por escolas públicas da região.

As ações vão beneficiar escolas municipais, especialmente em áreas rurais de Capixaba, Xapuri, Mâncio Lima e Marechal Thaumaturgo, além de escolas estaduais indígenas em Feijó, Tarauacá, Mâncio Lima e Marechal Thaumaturgo. “Este é mais um projeto que promove inclusão produtiva, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável na floresta”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “O governo do presidente Lula vem promovendo incontáveis avanços nessas áreas, e o BNDES tem sido ator fundamental dessas conquistas”, completou.

A execução do Nosso Paneiro ficará a cargo da Associação SOS Amazônia, entidade de Rio Branco com quase quatro décadas de atuação em projetos de conservação ambiental e fortalecimento de comunidades tradicionais. Já a Comissão Pró-Indígenas do Acre (I-Acre) será responsável pelas ações diretamente voltadas aos povos indígenas.

A ministra Marina Silva comemorou o avanço do projeto e destacou a retomada do Fundo Amazônia após anos de inatividade. “O Fundo Amazônia ficou quatro anos parado e, desde que nós assumimos, por orientação do presidente Lula, estamos a pleno vapor. Temos um recorde histórico de aprovação, de execução e, pela primeira vez, um recorde de desembolso em um trimestre”, afirmou. “É uma alegria enorme poder fazer mais essa entrega, e a primeira aqui no Acre.”

Entre os resultados esperados estão o aumento da capacidade produtiva das comunidades, o fortalecimento de suas organizações, a ampliação da comercialização de alimentos saudáveis e o impacto direto na qualidade da merenda escolar. A proposta também pretende sensibilizar as redes escolares sobre os procedimentos de compra desses alimentos, promover a cidadania alimentar, fortalecer a participação de mulheres e jovens e qualificar a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Criado em 2008, o Fundo Amazônia é gerido pelo BNDES sob coordenação do MMA e é hoje o principal instrumento de financiamento para a conservação da floresta e o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. Desde sua criação, já apoiou 124 projetos com recursos não reembolsáveis, somando R$ 3,12 bilhões.

No Acre, o Fundo já destinou R$ 236 milhões para 10 projetos desde 2010 — sendo R$ 131 milhões apenas na atual gestão. Desse total, R$ 179 milhões foram direcionados diretamente ao estado, e R$ 57 milhões a organizações da sociedade civil. Entre as áreas apoiadas estão a promoção da produção sustentável, ordenamento territorial, monitoramento ambiental e combate a incêndios florestais, com atuação em mais de 120 terras indígenas e beneficiando cerca de 200 mil pessoas.

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