Viva Greta Thunberg!

O intento sionista de Israel em dizimar o povo Palestino não para. É um genocídio aos olhos de todos. E alguns defensores citam que existe uma guerra. Guerra seria se uma esquadrilha área lutasse contra outra ou um regimento de tanques contra a divisão do outro país. Canhões contra estilingue, dificilmente é uma guerra. O discurso de que estão definitivamente tentando acabar com o grupo terrorista Hamas, não combina com o manifesto de mais de mil militares israelenses dizendo que “Esta é uma guerra para preparar a ocupação de Gaza e visa implementar a visão messiânica de uma pequena minoria na sociedade israelense”. 

O projeto de Israel sempre foi avanço territorial como vemos em décadas, tanto que a bandeira representa o estado que iria entre Eufrates e Nilo. Ze'ev Jabotinsky, Nascido em uma família de judeus religiosos da cidade de Odessa, faz um revisionismo do sionismo e cria a versão altamente religiosa expansionista. A escalada de terror que está provocando a maior limpeza étnica moderna e tem apoio americano, que tenta trazer outros países para seu lado, mas que agora enfrenta o revés da globalização, que consegue, mesmo com a proibição de internet, alimentos, água e médicos a população, ver os horrores do extermínio. E a escalada, vai demorar até dizimar todo povo palestino.

Trump já fez seus planos de uma Riviera inclusive com um Trump Plaza, após a limpeza étnica e a ocupação de todos os poucos pedaços que sobraram de ocupação palestina. E como estão cercados, após décadas de ocupação forçada de Israel, hoje o povo Palestino vive na maior prisão a céu aberto do planeta. Isso, porque além das grades que fazem uma cercania do país, Israel controla a entrada de alimentos, água e ajuda humanitária.  A foto que demonstra melhor esse momento foi aquela que faz um paralelo entre uma foto da época nazista onde se mostra uma criança famélica e cadavérica com outra semelhante de uma criança palestina.

A paralização do mundo diante desse massacre diz muito sobre esse próprio mundo. Porém, ainda existem almas empáticas que arregaçam as mangas para o bem do próximo, seja como em um texto reflexivo para o mundo, seja indo pessoalmente tentar ajudar in loco a população. Greta Thunberg, que é um exemplo de jovem liderança, a ativista do meio ambiente e uma maravilhosa inspiração para outros ativistas, resolveu agir levando ajuda humanitária no barco Madleen , com o brasileiro Thiago Ávila a bordo. Mas foram sequestrados pela marinha Israelense, ainda em águas internacionais, lançando produtos químicos nos tripulantes e impedidos de ajudar voluntariamente. Foram deportados, talvez pela presença da famosa ativista. Que no final, Israel chamou de “Iate de celebridades para selfies”.

A situação de Greta deu mais foco para a situação criando revolta em várias partes no mundo, colocando em cheque posições de países ocidentais, tanto que a Anistia Internacional acusa Israel de Apartheid contra Palestinos. “A luta Palestina não é apenas um grito por justiça é uma batalha ardente pelos Direitos Humanos mais fundamentais que toda alma viva neste planeta deveria herdar por direito de nascimento.”. A frase não foi dita recentemente e sim por Malcolm X em 1964, após visitar um campo de refugiados Palestinos em Gaza. Ou seja, o problema da expansão sionista arbitrária de Israel que começou em 1946, da mesma forma desumana e criando gerações de supremacistas com ódio. 

Greta foi deportada, assim como outros tripulantes, mas Thiago se recusou a os documentos e está detido em Israel. O saldo foi o tom otimista de Liberdade para Greta Thunberg e Thiago Ávila e seus pronunciamentos a favor da liberdade, a ajuda humanitária e pregar o que Jesus falava não se deve apenas para a expedição que ajudaria muitas pessoas, portanto. Deve-se também ao holofote para o genocídio que não pode ser esquecido jamais. A luta contra as autoridades Israelenses seja severa. Além, obviamente, da rapidez do intento.

Tirem as mãos da Flotilha da Liberdade!