O espírito do nazismo continua pairando sobre a humanidade
Sem nenhum subterfúgio, o sionismo e o nazismo são ideologias de mesma orientação
O nazismo não acabou! O nazismo não foi extirpado com a derrota sofrida pela Alemanha hitlerista em 1945! O nazismo e suas abominações estão hoje mais vigentes e em plena atividade do que nunca!
Apesar de que os crimes hediondos cometidos em grande escala pelos nazistas alemães na primeira metade do século ado costumam ser tachados como o que de mais tenebroso e perverso os seres humanos já foram capazes de praticar, somos obrigados a reconhecer que há inúmeros outros casos ao longo da história que nada ficam a dever em termos de crueldade e perversidade às maldades consumadas pelos partidários de Adolf Hitler.
Provavelmente, a grande motivação para que as atrocidades hitleristas venham recebendo a qualificação de ponto máximo da perversidade humana é que, pela primeira vez, entre as vítimas alvo da sanha de seus perpetradores, havia um considerável contingente de pessoas com a mesma característica étnica que aqueles que, sem dúvida, têm sido os principais executores da maioria dos genocídios conhecido nos últimos sete séculos.
Desde que as classes dominantes europeias se lançaram em suas aventuras colonialistas, os povos do mundo vêm sofrendo as mortíferas agressões desfechadas por invasores procedentes da Europa. Isto ocorreu em todos os demais continentes de nosso planeta: África, América, Ásia e Oceania. Civilizações inteiras foram simplesmente dizimadas, tudo para satisfazer a gula por acúmulo de riquezas das classes dominantes do chamado Ocidente.
Aqui na América, a esmagadora maioria dos povos originários foram trucidados e tiveram suas terras ocupadas no processo de colonização e despojo de suas riquezas naturais. A África foi fortemente agredida e teve boa parte de seus habitantes sequestrados e levados para outros continentes para servir como mão de obra escrava com vistas a produzir lucros para os senhores europeus. Atrocidades e extermínios de mesma magnitude também foram cometidos pelas forças invasoras europeias com o mesmo propósito.
Portanto, o nazismo hitlerista não demonstrou ser muito diferente do que era a prática habitual de exterminar outros povos que já vinha sendo executada há muito tempo. A grande diferença se deve a que, pela primeira vez, essa sanha exterminadora foi lançada também contra uma vasta comunidade de pura cepa europeia, e não apenas contra povos de fora do mundo ocidental.
Como é bem sabido por quem estuda com seriedade a evolução histórica, os judeus presentes em grande número na Europa até o começo do século ado nada tinham a ver etnicamente com os antigos povos hebreus que habitavam a região da Palestina na Antiguidade, a não ser os vínculos de ascendência religiosa. Por isso, quando os detalhes sobre a horrenda matança orquestrada contra os judeus europeus pelos nazistas tornaram-se de conhecimento público, mais do que justamente, os efeitos de repulsa e condenação se fizeram sentir de modo generalizado.
Além disso, uma parcela muito significativa desses judeus integrava as camadas operárias, participando ativamente nas lutas pela superação das estruturas do capitalismo de então. Tanto assim que muitos dos líderes do movimento socialista eram pessoas advindas de comunidades judaicas.
Mas, com o pretexto de ressarcir os judeus pelos crimes contra eles cometidos na Europa, as classes dominantes europeias decidiram dar apoio às pretensões das lideranças sionistas para a criação de um Estado que pudesse dar acolhida àquela população que vinha sendo vítima de perseguição por ali há um bom tempo. Contudo, nenhum dos representantes dessas classes dominantes pensou em lhes oferecer alguma parcela do território da Alemanha, ou da França, da Áustria, da Holanda, ou de algum outro país europeu. Não, nada disso! Eles foram estimulados a criarem seu Estado na Palestina.
Como também deveria ser de conhecimento de todos, o povo palestino nunca cometeu nenhuma atrocidade contra os judeus, nem na Palestina nem em nenhuma outra região. Mas, eles foram os escolhidos para saldar a dívida moral que as classes dominantes europeias tinham com os sobreviventes dos massacres e tentativa de extermínio que eles mesmos tinham levado a cabo. Cinicamente, almejavam matar dois coelhos com uma só cajadada: ao mesmo tempo em que ficavam livre do peso de consciência pelos crimes que haviam cometido contra os judeus, retiravam da Europa um grupo de sobreviventes que poderia lhes causar problemas no futuro.
Foi assim que, sob o comando e a orientação do movimento sionista europeu, o remanescente dos judeus que se encontravam na Europa e outras comunidades existentes em outras partes foram encorajados a se transferirem para a região da Palestina com vistas a erigir ali seu próprio Estado. Claro que o fato de aquelas terras já estarem sendo habitadas há milênios pelo povo palestino não significava nada para eles. Assim, não obstante a quase totalidade dos principais teóricos do sionismo fossem eles mesmos gente não religiosa, eles aram a alegar que o direito a ocupar aquele espaço lhes fora concedido por Deus. Em outras palavras, renomados ateus transformaram Deus em um corretor imobiliário dos mais bonzinhos (para eles, logicamente).
No entanto, os sionistas que comandavam esse processo não apenas levaram para a Palestina as pessoas de ascendência judaica que haviam sobrevivido às perversidades do nazismo na Europa. Eles também levaram consigo a própria essência da ideologia dos responsáveis pela tentativa de extermínio das comunidades judaicas europeias. Para que não reste nenhuma incompreensão quanto ao que desejo expressar, os dirigentes sionistas seguiram para a Palestina plenamente imbuídos do espírito do nazismo, pois, para todos efeitos, o sionismo e o nazismo têm muito, ou melhor, muitíssimo em comum. Afora a divergência pontual sobre qual seria a raça superior destinada a se sobrepor às demais, no restante, há inúmeras confluências entre o sionismo e o nazismo, duas das mais perniciosas ideologias surgidas entre grupos humanos ao longo da história.
Hoje, com o avanço do genocídio em curso em Gaza e na Cisjordânia, os sionistas estão dando suficientes provas de que não somente assimilaram as lições ministradas pelos nazistas, como foram capazes de aperfeiçoar todas as técnicas de matar, torturar e exterminar seres humanos indesejados que os hitleristas tinham desenvolvido e impulsionado em seu momento.
Porém, com muitíssima mais efetividade do que seus predecessores nazistas, os sionistas atuais provaram ter uma gigantesca capacidade de articular-se com as classes dominantes em outros países e, fundamentalmente, com seus meios de comunicação. Por isso, mesmo que as monstruosidades cometidas contra crianças, mulheres e a população civil indefesa estejam sendo exibidas quase que em tempo real pelo mundo afora, e ainda que sejam visíveis para todos as cenas de milhares e milhares de crianças sofrendo fome aguda devido aos sionistas estarem impedindo a entrada de água e comida, os meios de comunicação quase não se detêm nesses detalhes.
Em síntese, sem nenhum subterfúgio, o sionismo e o nazismo são ideologias de mesma orientação. As duas se fundamentam no etnocentrismo excludente, na completa falta de empatia com o sofrimento de quem está fora de seu próprio grupo. Entretanto, a crueldade dos sionistas consegue ser ainda mais acentuada. Só seres dotados de um gigantesco sentimento de perversidade seriam capazes de se fazerem de vítimas de perseguição preconceituosa quando seus crimes são expostos e denunciados. Tanto assim que é impossível fazer qualquer crítica e condenação séria a seus crimes sem ser imediatamente tachado de antissemita. Realmente, os hitleristas não tinham um descaramento semelhante!
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