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Evo Morales após condenação de Cristina Kirchner: 'vivemos uma repetição do Plano Condor'

Em solidariedade à ex-presidenta argentina, o ex-presidente boliviano criticou 'juízes subservientes às oligarquias que dão golpes judiciais'

Evo Morales (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)
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247 - O ex-presidente boliviano Evo Morales afirmou nesta terça-feira (10) que recebeu com “profunda indignação” a decisão do Judiciário argentino por condenar a ex-presidenta Cristina Kirchner. De acordo com Morales, “vivemos uma repetição do Plano Condor: não são mais os militares a serviço do império; são os juízes subservientes às oligarquias que dão golpes judiciais contra aqueles que defendem a soberania e os direitos da maioria”.

A operação mencionada por Moraes foi uma espécie de "aliança" entre representantes de ditaduras militares na América do Sul e que era apoiada pelos Estados Unidos, na década de 70. Um período de mortes, torturas, retirada de direitos políticos e civis. Repressão e terror eram duas marcas cruéis dos regimes totalitários. 

“Com profunda indignação, expresso minha solidariedade à irmã @CFKArgentina , sua família e ao povo revolucionário de #Argentina. A injusta sentença de seis anos de prisão e desqualificação perpétua nada mais é do que perseguição política para banir um líder do povo”, escreveu o ex-presidente boliviano em postagem na rede social X.

“Apelamos à unidade e à mobilização do povo argentino em defesa da democracia. Cristina não está sozinha. Do coração da Pátria Grande, nos unimos à luta contra a guerra jurídica e por uma América Latina livre, digna e soberana”.

Morales está na região de Chapare, na Bolívia, por conta de uma ordem judicial de prisão envolvendo acusações de participação em um caso de tráfico de menores.

O ex-presidente boliviano também é alvo de uma decisão da Justiça que o inabilita para as eleições de 17 de agosto, pois a Justiça boliviana decidiu que ele não pode ser candidato a um quarto mandato, por ter ocupado o cargo de presidente mais de duas vezes.

Em sua defesa, Morales denuncia perseguição judicial. As críticas também apontam interesses estrangeiros na deposição de líderes da esquerda, com o objetivo de colocar em presidências de países latinoamericanos políticos que atendam a investidores de fora dessas nações.

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